O ataque ocorre em meio ao crescimento da violência política na empobrecida nação caribenha. O Haiti é o único país do hemisfério ocidental que não vacinou um único residente contra a Covid-19
O presidente haitiano Jovenel Moise foi morto a tiros por agressores não identificados em sua residência privada durante a noite em um “ato bárbaro”, disse o governo na quarta-feira (7), gerando temores de turbulência crescente no empobrecido país caribenho.
A esposa de Moise foi ferida e estava recebendo atendimento médico, disse Joseph em comunicado.
O ataque ocorre em meio ao crescimento da violência política na empobrecida nação caribenha. Com o Haiti dividido politicamente e enfrentando crescente crise humanitária e desabastecimento de alimentos, há temores da disseminação da desordem.
“Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”, disse Claude Joseph, primeiro ministro do país. Disparos de armas de fogo podiam ser ouvidos em toda a capital do Haiti.
Porto Príncipe vem sofrendo com um aumento da violência entre gangues e entre esses grupos e a polícia pelo controle das ruas.
A violência foi alimentada pelo aumento da pobreza e da instabilidade política. Moise enfrentou protestos ferozes desde que assumiu a Presidência em 2017, com a oposição acusando-o, neste ano, de tentar impor uma ditadura ao ampliar seu mandato e se tornar mais autoritário – acusações que ele negava.
O Haiti é o único país do hemisfério ocidental que não vacinou um único residente contra a Covid-19.
Com informações: Theepochtimes, agênciabrasil e bloomberg