Pompeu disse que a América estava dormindo
Um relatório do exército dos Estados Unidos, publicado no início de setembro, diz que a China tem agora uma marinha maior do que a dos americanos. A razão disso é que os EUA estavam até 2019 no Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF), que proibia o desenvolvimento de mísseis de alcance intermediário, disse Gordon Chang, membro sênior do Instituto Gatestone.
“Claramente, temos um longo caminho a percorrer até chegarmos à paridade com a China em algumas classes de armas”, disse Chang.
Gordon destacou que atualmente “a China tem classes inteiras de mísseis que os Estados Unidos não têm. A China não era um membro do tratado. Por isso, desenvolveu mísseis que podem atingir navios da Marinha dos Estados Unidos”.
O Secretário de Estado Mike Pompeo disse que a América estava dormindo.
Segundo Gordon os EUA não deveriam ter participado do Tratado INF quando a China não fazia parte do acordo. “Este não é o início da Guerra Fria, nos anos 80, quando a INF fez algum sentido”.
Quando Trump anunciou a retirada dos EUA do tratado INF a mídia bradou, anunciando que “Trump estava se retirando do mundo”.
“O que ele estava fazendo era permitir que a Marinha dos Estados Unidos desenvolvesse a mesma classe de mísseis que a China tinha”, disse Chang. “ Portanto, temos que entender que o multilateralismo é grande quando todos os países do mundo fazem parte dele e quando eles querem fazer parte dele”, concluiu.
Google na China
Chang destacou a periculosidade das parcerias entre EUA e China, por meio de empresas de inteligência artificial, como o Google. Devido à fusão civil-militar da China, que é uma doutrina que Xi Jinping, tudo que o Google faz no país comunista é canalizado diretamente para os militares chineses.
“Portanto, estamos lhes dando a tecnologia para configurar suas forças, para matar americanos. Isto é hediondo”, finalizou Chang.
Com informações: realclearpolitics.com