O PL segue para a sanção do atual prefeito de São Paulo, e ex vereador, Ricardo Nunes
Os vereadores de São Paulo aprovaram em 23 de junho, em segunda votação, com 39 votos favoráveis e 16 votos contrários, o Projeto de Lei (PL) nº 197/2018, que cria o Marco Regulatório Municipal da Economia Solidária, que propõe, entre outras coisas, levar ideologia de gênero para dentro das escolas municipais.
O projeto, cujo autor é o vereador ex senador Eduardo Suplicy (PT), é traiçoeiro. Não afirma em nenhum artigo único que deve ser ensinada nas escolas a identidade de gênero e a orientação sexual, conceitos chaves da ideologia de gênero. A informação está picotada em artigos distantes um do outro dentro da lei, como pedaços de um quebra cabeças que, isoladamente, não significam o mesmo que, se estivessem juntos, seriam imediatamente entendidos.
Em dois artigos diferentes, o projeto aprovado afirma:
[1] Que devem ser ensinados nas escolas os princípios da Economia Solidária (ART 3);
[2] Que a Economia Solidária tem por base o principio da garantia da orientação sexual e da identidade de gênero (ART 10).
O projeto viola os padrões éticos de uma sociedade democrática.
É amplamente sabido que a população é majoritariamente contrária à educação segundo a ideologia de gênero. Então o mínimo que deveria se esperar de um legislador é que se ele deseja discutir o tema, que o fizesse abertamente e em um projeto que trate explicitamente de temas educacionais.
Ele não o fêz porque sabe que provavelmente seria facilmente rejeitado. Em vez disso, acrescentou silenciosamente o tema em um projeto que trata de questões econômicas.
O PL aprovado, segue para a sanção do atual prefeito de São Paulo, e ex vereador, Ricardo Nunes.